Férias Hong Kong

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9 h

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Ligações internacionais por avião bem como voos internos Também é possível lá chegar de navio.

Quando Visitar


Primavera e Outono.

Férias Hong Kong


 

HONG KONG, a super cidade das luzes

Belos palácios reais e intensa vida nos «mercados flutuantes»


 

HONG KONG, a noiva abastada

A China exige que a antiga colónia britânica se governe com os próprios recursos

Ao olhar do cume dos 554 metros de altura do pico Vitória, numa noite calma, contemplando as baías e ilhas da região de Hong Kong, desfruta-se de um panorama extraordinário. As pistas de aterragem de helicópteros nos muito iluminados arranha-céus, as luzes nas janelas dos hotéis e o Banco da China, sob a luz de holofotes, facilmente reconhecível pela sua fachada dividida de triângulos enormes, ficam tão perto que quase lhes podemos tocar.

As luzes de navegação ao longo da margem na península de Kowloon reflectem-se na água do porto. E, bem à distância, as silhuetas românticas das montanhas podem ser vistas - Tai Mo Shan, Lion Rock, Diamond Hill, Man O Shan - no reflexo de reluzentes cidades-satélite.

Depois da Guerra do Ópio, a China teve de ceder 236 ilhas e a península de Kowloon ao Reino Unido por 99 anos, a partir de 1889. A maior parte da zona estava deserta e desabitada," mas os Britânicos tinham consciência da grande importância do porto natural de águas profundas diante de Hong Kong (Porto Perfumado) para as rotas comerciais, e começaram construir cais e instalações portuárias. Foi o início de uma história de sucesso sem precedentes. Quando a colónia britânica voltou a unir-se à China, um ano antes do prazo, em 1987, com quase sete milhões de habitantes, era uma das regiões com a maior taxa de construção do mundo e tinha 85 000 milhões de dólares americanos em divisas.

Em concordância com o lema «um país, dois sistemas», a China permite que a sua noiva abastada tenha o estatuto especial de zona de comércio livre auto-administrada durante os próximos 50 anos. De facto, desde então tem reinado um capitalismo selvagem sem restrições em Hong Kong, recompensando os espertos, dando aos esforçados uma oportunidade e permitindo aos fracos que não passem fome. A economia floresce e multidões de turistas chegam todos os dias ao importante e moderno aeroporto de Chek Lap Kok.

 

Exotismo irresistível

Não será má ideia que alguém se deixe guiar sem objectivo, por entre a multidão, em zonas densamente habitadas, como Kowloon. Poderá ser empurrado até ao Mercado de Jade, onde grandes quantidades desta pedra semipreciosa são regateadas, ou na direcção de uma banca de comida com sopa de carne de cobra. O cheiro doce de cones de incenso atrai-nos para o Templo Wong Tai Sin, cujo principal santo tauista é responsável pelos ganhos das apostas nas corridas de cavalos. Qualquer boticário chinês tem caldos de pénis de tigre, cavalos-marinhos secos e como de rinoceronte em pó, todos, sem dúvida, medicamentos para a potência sexual. Pelos sons que ouvimos sabe-se que nos aproximamos do mercado dos pássaros mesmo antes de o ver.

Apesar de dois novos túneis para veículos, a melhor ligação entre o continente e a ilha de Hong Kong é através da água. No máximo num quarto de hora, um ferry-boat chega à capital, Vitória, na qual arranha-céus gigantescos ensombram agora a maioria dos edifícios do início da época colonial. A forma de habitação é aqui muito variada. Alguns milhares de residentes de Hong Kong ainda vivem, como os seus antepassados, em barcos e juncos, ao passo que empresários de sucesso pagam rendas mensais que atingem 17 000 dólares por um apartamento de luxo. As moradias no pico Vitória, com vista para o mar, têm preços proibitivos.

 

Idílio e magia

Hong Kong está ligado a todas as maiores ilhas vizinhas através de ferry-boats. E possível escapar ao barulho das ruas mais concorridas indo para a ilha Lamma, cujos 8500 habitantes não toleram carros, mas têm, em vez deles, belas piscinas. Na ponta sul de Kowloon, a aldeia piscatória de Lei Yue Mun manteve um toque de originalidade. Há quem compre peixe diariamente no mercado bem abastado e o mande cozinhar num dos restaurantes.

Há ainda mundos mágicos entre as características incomuns da antiga colónia. No recortado Lovers Rock, casais de namorados colocam flores de lótus para que os deuses os protejam. Nos templos é possível descobrir qual o nosso futuro, com adivinhos e astrólogos que lêem a palma da mão. O mais importante papel é desempenhado pelos peritos tauistas em feng shui, sem cujo conselho um chinês supersticioso não compra um lote de terra nem constrói uma casa.

Por vezes, é suficiente bloquear o caminho dos espíritos malignos com uma chaminé, mas há situações que exigem medidas mais complicadas. Por exemplo, um perito em feng shui actuou mesmo a tempo, quando um bloco de arranha-céus estava a ser construído na praia de Repulse Bay, avisando que um dragão que vivia por trás da praia, numa montanha, iria ficar sem a vista para o mar. O cauteloso empreiteiro alterou os seus planos e abriu um olho-mágico com sete andares de altura e 18 metros de largura no edifício de cimento reforçado, na posição correcta para o dragão.

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