Férias Tóquio

Diferença Horária


9 h

Locais a Visitar


Hotéis ao estilo ocidental. Ficar nos ryokans, hotéis no estilo japonês, é mais informal. Cautela com os hotéis-cápsula que acomodam os hóspedes em contentores estreitos.

Como Chegar


Ligações internacionais por avião para o aeroporto internacional de Tóquio.

Quando Visitar


As melhores alturas para viajar são a Primavera e o Outono.

Férias Tóquio


TÓQUIO, cidade moderna e cosmopolita

Na capital do Japão não há só arranha-céus...


 

TÓQUIO, a maior aldeia do Mundo

Todas as descrições de Tóquio são prejudicadas pela velocidade a que esta metrópole em crescimento se ultrapassa a si própria. Enquanto outrora 12 milhões de pessoas viviam em 1,3 milhões de quilómetros quadrados, hoje já é possível que sejam 14 milhões. Apesar de o arranha-céus Solshine City, com os seus 240 metros, ser, até há bem pouco tempo, o edifício de cimento mais alto, depressa as torres gémeas do novo edifício da Câmara Municipal alcançaram os 300 metros.
 
Terramotos e conflitos contribuíram para que na metrópole japonesa não exista nada que possa ser chamado histórico. Não há vestígios das habitações dos colonizadores aristocráticos do início do século XII, nem lojas do século XVIII, quando Tóquio era ainda conhecida como Edo, mas tinha já um milhão de habitantes.
 
Tudo foi destruído pelo fogo, pelos terramotos ou demolido. Em 1923, 140 000 pessoas, quase todos os principais monumentos e 700 000 casas foram vítimas do pior tremor de terra até hoje registado. Uma hecatombe semelhante que provocou mais de 80 000 mortos foi o resultado de um ataque aéreo americano, em 1945.
 

Casas de madeira e arranha-céus

Após cada catástrofe, a reconstrução de Tóquio, quando não mais bela, foi, pelo menos, realizada a uma escala maior e mais moderna e não há receio de imitar modelos ocidentais. No bairro de Minato-Ku, por exemplo, engenheiros construíram uma segunda Torre Eiffel, bastante semelhante à parisiense, excepto pelo facto de, com 333 metros, ser 13 metros mais alta. Das suas duas plataformas panorâmicas, vê-se a paisagem até à montanha sagrada de Fujisan. A estrutura de Tóquio revela-se na acumulação de dúzias de «cidades» individuais com os seus próprios arranha-céus, envolvidos por um labirinto de bairros habitacionais semelhantes a aldeias com 1,5 milhões de casas de madeira.
 
No centro deste oceano de telhados, encontra-se um oásis verde limitado por baluartes e fossos, onde, entre jardins bem cuidados, vive o imperador e a família. Os edifícios palacianos, no antigo estilo japonês, encontram-se sobre os restos de um castelo samurai datado do século XV, nesse tempo o único edifício existente naquela região. O recinto foi prolongado de modo a tomar-se na residência real, em 1868, quando os actuais imperadores se mudaram de Quioto para Tóquio.
 
Os edifícios de carácter religioso da cidade, que vale a pena ver, incluem o Santuário Hie, da deusa protectora de Quioto, muitas vezes reconstruído, e o Templo de Gokokuji, com uma estátua de Kannon, ambos rodeados por espaços verdes. O templo e o Pagode Escarlate de Asakura são também dedicados à mesma deusa.
 
Para compras de major volume, existem centros comerciais supergigantes, com diversos andares, sob a maior parte das estações de metro.
 
A zona comercial mais popular é o famoso Cinza, com os seus grandes armazéns e lojas de classe, mas também teatros e restaurantes. Os ratos de biblioteca podem remexer entre mais de uma centena de livrarias de antiquários no bairro de Kanda e, no de Akihabara, minúsculas lojas transbordam de diversões electrónicas e computadores.
 
 
Jardins de bonsais na porta ao lado
 
Em qualquer altura e onde quer que nos encontremos, é possível escapar das barulhentas ruas comerciais com os seus anúncios em néon para uma Tóquio mais tranquila. Com frequência, a apenas 160 metros dos monstros de cimento com os seus milhares de janelas, há pequenos pátios e becos estreitos com lojas de esquina, mini-restaurantes, bancas de fastfood e jardins de bonsais. Longe das ruas principais encontram-se ainda muitos ryokans hospitaleiros, hotéis tradicionais com tapetes de palha no chão e paredes de correr a separar as salas.
 
Assim que entram, os convidados tiram a roupa que trazem e trocam-na por chinelos e um quimono leve, o que os faz sentirem-se em casa.
 
Mais baratos que os ryokans são os hotéis-cápsula, nos quais os hóspedes rastejam para dentro de contentores prefabricados com apenas um colchão e uma televisão lá dentro. É impossível colocar o que quer que seja a mais num espaço com 1,5 metros de largura, dois de comprimento e 1,2 de altura. Entre os reconhecidamente mais caros hotéis de luxo de Tóquio, o Imperial, planeado pelo famoso arquitecto Frank Lioyd Wright, em 1922, merece ser mencionado. Para tomar o hotel de cinco estrelas seguro face aos terramotos, o americano construiu-o sobre carris deslizantes. O ponto de encontro mais popular de Tóquio é o memorial ao fiel cão Hachiko, que esperou na estação de Shibuya pelo seu dono durante muitos anos e acabou por aí morrer. Por vezes, um ligeiro tremor abala o memorial e a estação, e os arranha-céus parecem estremecer, mas não é preocupante: após um ou dois segundos, o tremor passa.
Faça férias em Tóquio este ano!

Em caso de litígio o consumidor pode recorrer ao Centro de Arbitragem de Conflitos, Hotéis, Viagens e Turismo, com sede na Rua do Duque de Palmela n.º 2 1.º Dto em Lisboa
telefone 213553010 – Fax 213145080

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