Férias China
CHINA, e a sua cultura milenar
A China é um país milenário que surpreende não só pela beleza das suas paisagens e seus lugares históricos, mas também pelas gentes e costumes. Outrora um país fechado ao Ocidente, a China abriu as portas ao turismo e está a receber uma vaga de visitantes sem precedentes.
CHINA, a terra
Apaixonante e diferente, longínqua e misteriosa, a China está muito mais perto do que nós imaginamos - muitos dos conhecimentos, alimentos e tradições do mundo ocidental são na realidade de origem chinesa.
Viajar pela China é descobrir uma cultura mítica e fascinante, caracterizada por belas paisagens e grandes maravilhas como a Grande Muralha ou as famosas figuras de terracota.
Grande Muralha
Apesar de já não estar intacta, é ainda a maior estrutura do mundo e a única que os astronautas no espaço podem, aparentemente, ver a olho nu: a Grande Muralha estende-se ao longo de mais de 6250 quilómetros, através do Norte da China, desde o Pacífico até ao Turquemenistão. É um feito impressionante da engenharia que não permitia que qualquer obstáculo físico se intrometesse na sua frente. Iniciada no século III, a barricada gigante tem entre 6 a 9 metros de altura e 5 metros de largura, e foi concluída durante a dinastia Ming (1368-1644). Esta fita de pedra que atravessa montes e vales é coroada por numerosas torres de vigia.
Túmulo do primeiro imperador de China, Xian.
Se Qin Shi Huang Di (imperador de 259-210 a.C.) foi ou não o «primeiro imperador da China», pode ser deixado aos especialistas para decidir. A sua câmara funerária, em Lintong, perto de Xian, na província de Shaanxi, é certamente superimperial. O governante tinha um exército de mais de 7000 soldados de terracota, de tamanho real, que marchavam em redor do verdadeiro túmulo. Estão representadas todas as patentes, desde generais a arqueiros, e como tal existem também carruagens e cavalos com armaduras, para que o respeito devido ao seu governante continuasse viva depois da morte. Sabia-se da sua existência através de antigos relatos, mas ninguém realmente acreditava, até que os guerreiros começaram a ser escavados na década de 70 do século XX e foram declarados Património Mundial da UNESCO em 1987.
Palácio imperial das dinastias Ming e Qing, Beijing
Os governantes mongóis da China tinham a sua residência em Beijing, mas o terceiro imperador da dinastia Ming (1368-1644) mandou deitar abaixo o palácio dos invasores e, em 1407, iniciou a construção de um novo no local que, depois de um período de 500 anos de adições e alterações, ficou com o aspecto que tem hoje. Os imperadores da dinastia sucessora (1644-1911), também governaram a partir do coração da ‘Cidade Proibida’. Hoje, os aposentos e outros edifícios do palácio são apenas museus, repletos de chineses e estrangeiros, que se maravilham perante o esplendor ou pensam que só foi possível graças à exploração do povo. Como exemplo da arquitectura clássica e feudal chinesa, o complexo foi declarado Património Mundial da UNESCO em 1987
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