Neste país cheio de contrastes encontram-se paisagens tão diversas como selvas tropicais, gelos e glaciares eternos, planaltos inexplorados e cidades encantadoras. Quando se fala da Argentina, inevitavelmente surgem imagens dos rodízios gaúchos, do tango e claro, do futebol.

 

Mas este país é muito mais que essas imagens. É o espectáculo inigualável das cataratas de Iguazu, a região dos lagos andinos em Bariloche, o Glaciar Perito Moreno em Calafate, as baleias da Península Valdês, a mítica Terra do Fogo e a cidade mais austral do mundo Ushuaia, e Buenos Aires, não só a cidade do tango como a de maior oferta cultural da América Latina. 

 

O centro histórico de Buenos Aires é a Plaza de Mayo, dominada pela Casa Rosado, residência oficial do presidente, que se dirige ao povo a partir da varanda do palácio, também chamado Casa Vermelha. No lado ocidental da praça, a Avenida de Mayo, com mais de um quilómetro de comprimento, liga directamente ao edifício do Congresso, tal como acontece como o Capitólio, em Washington.

 

Na Argentina, tudo começa na pedra que marca o quilómetro zero, na Praça do Congresso. Diante desta, o monumento ao Segundo Congresso simboliza os Andes, com os seus degraus de granito, e o rio e o mar, com as suas fontes.

 

Esta gigantesca paisagem, com 650.000 quilómetros, é descrita como ampla, seca e pobre. A Patagónia Ocidental, que se situa em grande parte no território chileno, caracteriza-se pela presença dos Andes e os seus glaciares. A região apenas é, em grande medida, adequada à criação de gado ovino, mas actualmente a extracção de petróleo tem vindo a tornar a zona cada vez mais rentável.

 

O Parque Nacional Los Glaciares forma a maior massa de gelo contínua, com excepção da Antárctida: 47 grandes e mais de 200 pequenos glaciares fascinam os olhares, apresentando as suas massas de gelo em tonalidades brancas e azuladas.

 

O Glaciar Perito Moreno é o maior e mais conhecido glaciar da Patagónia. Tem 30 quilómetros de cumprimento, 5 quilómetros de largura e 60 metros de espessura e – contrariamente à maioria dos glaciares do mundo – aumenta em vez de derreter. Situa-se no Sul do Parque Nacional dos Glaciares e por dia desloca-se quase 1 metro, originando o desprendimento de gigantescos pedaços de gelo que caem com estrondo na água.